Recordo que, nos meus gratos tempos de infância, ao lado de casa, na casa dos meus bisavós, estava plantado um coqueiro alto, tão alto que passava o telhado. Em dias de chuva, a árvore envergava de um lado para o outro deixando todos nós apreensivos. Mas as suas raízes estavam firmes e nada o tirava do chão.
Na época certa, o coqueiro ficava repleto de cocos e toda vizinhança usufruía dos frutos. A rua inteira ganhava dois ou três cocos e ainda sobrava para distribuir para a família. Era uma grande alegria para todos. Mas havia uma época do ano em que não haviam cocos, mas muitas lagartas - os mandruvás - e então todos se punham a reclamar!
Muitas vezes, em nossa vida, nós agimos dessa maneira. Enquanto estamos colhendo os frutos somos contentes e gratos, mas basta aparecer uma dificuldade para reclamarmos e, por vezes, duvidarmos do cuidado de Deus!
Que nós possamos aprender, como Ele mesmo nos ensina, que há tempo de plantar, tempo de colher, tempo de esperar, tempo de cuidar, tempo de agradecer, tempo, tempo, tempo... e é no tempo dEle que as coisas acontecem, não no nosso!
Deus abençoe!
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